A Plataforma

Criamos uma espaço para que
produtores artesanais do Paraná possam
divulgar e vender seus trabalhos online.

Uma plataforma que convida negócios da Economia Popular Solidária a exporem seus trabalhos, contarem suas histórias e se aproximarem das pessoas por meio da internet. O projeto quer levar os conceitos da EPS para mais pessoas, estimulando uma economia mais justa e humana. Queremos apoiar a distribuição de renda, proporcionando um canal para que a riqueza gire entre as pessoas que produzem e vivem no Paraná.

A EPS Bem Viver nasceu de um sonho já antigo da Cáritas Brasileira Regional Paraná: a vontade de criar um espaço que reúne os empreendimentos de Economia Popular Solidária do estado e os coloca em uma relação direta com os consumidores. Queremos fortalecer esse caminho de economia, dando visibilidade para a produção artesanal dessa rede e proporcionar uma ferramenta para a comercialização desses produtos.

A Economia Popular Solidária é pauta prioritária na Cáritas, que atua no apoio e no fomento da mesma. Nessa construção, já foram realizadas oficinas de formação, mentorias e promoção de espaços de encontro e venda dos produtos. Agora, a partir da urgência que a pandemia nos impôs e das desigualdades sociais que se intensificaram nos últimos anos, criamos uma plataforma para promover esse modelo que oferece propostas concretas para a construção de uma outra economia.

Assim, convidamos vocês a participar e fortalecer essa rede. Comprar produtos na EPS Bem Viver é investir na construção de uma sociedade mais igual e apoiar a geração de renda de milhares de famílias. É fazer girar a riqueza entre as pessoas que produzem e vivem no Paraná. É apoiar negócios locais, que têm o coletivo como essência, numa rede de cuidado com o planeta e com todos os seres.

“Somos uma ponte de contato entre público comprador e os produtores artesanais”

O projeto é realizado pela Cáritas Brasileira Regional Paraná, com apoio da ACNUR - Agência da ONU para Refugiados. O projeto começou como um caminho de sobrevivência para as pessoas migrantes e refugiadas que buscam no Brasil uma vida digna e feliz; e foi ampliado para abraçar e apoiar a geração de renda de famílias da EPS em todo o território paranaense.

O objetivo é promover uma ponte entre o público comprador e os produtores artesanais do Paraná, unindo campo, floresta e cidade.

Muito além de um portal de vendas, esse projeto existe para fomentar essa proposta de economia baseada na cooperação, na solidariedade e na autogestão. Entre as ações que fazem parte dessa iniciativa estão oficinas de capacitação; fomento às redes de organização coletiva dos trabalhadores; trocas de saberes; e estímulo ao consumo consciente.

Economia Popular Solidária

Um caminho para inclusão social
e produtiva de pessoas e famílias em situação
de vulnerabilidade socioeconômica

É uma estratégia de desenvolvimento territorial, sustentável e solidário fundamentada na organização coletiva dos trabalhadores. Um caminho que busca melhorar a qualidade de vida por meio das relações de trabalho e combater as desigualdades do atual sistema econômico. Na EPS, outro modelo de desenvolvimento é proposto: a distribuição de renda, a ampliação da consciência crítica e o fomento à participação cidadã.

Segundo o economista Paul Singer: “A solidariedade na economia só pode se realizar se ela for organizada igualitariamente pelos que se associam para produzir, comerciar, consumir ou poupar. A chave dessa proposta é a associação entre iguais em vez do contrato entre desiguais”, afirma É possível resumir os princípios da Economia Solidária em quatro eixos norteadores de práticas solidárias:

- Cooperação
- Solidariedade
- Autogestão
- Viabilidade Econômica

Na Rede Cáritas, a Economia Popular Solidária (EPS) é uma importante articulação que integra campo, floresta e cidade na construção de processos coletivos e autogestionários, visando à inclusão social e produtiva de pessoas e famílias em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

É uma estratégia de desenvolvimento territorial, sustentável e solidário fundamentada na organização coletiva de trabalhadores e trabalhadoras com interesse de melhorar a qualidade de vida por meio das relações de trabalho, por meio de associações, cooperativas, redes ou mesmo em grupos informais. É uma maneira de combater as desigualdades do atual sistema econômico e de construção de outro modelo de desenvolvimento, pautado no envolvimento das pessoas em prol do Bem Viver. É também um veículo de construção de conhecimento sobre as realidades locais, direitos humanos, sociais e econômicos, além de ser instrumento de ampliação da consciência crítica e de fomento à participação cidadã.

Apoio:

O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), Agência da ONU para Refugiados é o financiador da Plataforma Economia Popular Solidária Bem Viver. O ACNUR, no Brasil, é pautado pelos mesmos princípios e funções que em qualquer outro país: proteger os refugiados e promover soluções duradouras para seus problemas. O refugiado dispõe da proteção do governo brasileiro e pode, portanto, obter documentos, trabalhar, estudar e exercer os mesmos direitos que qualquer cidadão estrangeiro legalizado no país. O Brasil é internacionalmente reconhecido como um país acolhedor. Entretanto, aqui, pessoas refugiadas também encontram dificuldades para se integrar à sociedade brasileira.

A Agência da ONU para Refugiados no Brasil tem seu escritório central em Brasília e unidades descentralizadas em São Paulo (SP), Manaus (AM) e Boa Vista (RR). O ACNUR atua em cooperação com o CONARE e em coordenação com os governos federal, estaduais e municipais, além de outras instâncias do Poder Público.

Conheça Mais Sobre

As Redes

A luta coletiva pela cidadania,
por justiça social e pela democratização
das relações de trabalho

As Redes de Economia Solidária são espaços de formação, troca de saberes e sabores. São organizações que favorecem a ampliação da consciência no consumo entre todos os atores das relações de produção e compra sobre questões sociais, econômicas, ambientais e políticas. São espaços de troca e de desenvolvimento, priorizando a sustentabilidade da vida no planeta e a viabilidade financeira das pessoas.

As Redes de Economia Popular Solidária, que articulam os Empreendimentos de EPS, são frutos da luta pela cidadania, por justiça social e pela democratização das relações de trabalho. As Redes incorporam trabalhadores/as, militantes de movimentos sociais, comunidade científica, setores religiosos, gestores públicos, parlamentares, entre outros.

As Redes fomentam o consumo consciente, pois o ato de consumir afeta não apenas quem faz a compra, mas também o meio ambiente, a economia e a sociedade como um todo. Por isso é tão importante refletir sobre os hábitos de consumo. Conhecer a origem do produto que está sendo consumido.

Dessa forma, as Redes de Economia Solidária, são espaços de formação, troca de saberes e sabores. Despertam a consciência do público para os problemas sociais, econômicos, ambientais e políticos causados pelo excesso no consumo. Com a consciência alargada sobre o consumo, garante-se a sustentabilidade da vida no planeta e a viabilidade financeira das pessoas que compõem os empreendimentos solidários.